Este relato de experiência trata de um jogo selecionado por residentes pedagógicos, professora preceptora e orientadora de área para ser explorado no terceiro ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, alunos entre 8 e 9 anos de idade. O objetivo do experimento foi buscar um jogo com potencialidade de ensino e aprendizagem que envolvesse as quatro operações, além de ser adequado à idade, já que, no retorno presencial das aulas, após o período de pandemia com ensino remoto, foi observado que os alunos apresentavam dificuldades na leitura, escrita e de raciocínio lógico. Para a seleção dos jogos, nos pautamos em elementos da Teoria de Registro de Representação Semiótica de Raymond Duval e na importância dos jogos e do cálculo mental descritos por Grando. A metodologia adotada para a busca do jogo foi baseada na pesquisa documental à luz dos ensinamentos de Lüdcke e André. Desse modo, realizamos uma busca na web e selecionamos o jogo “O Rei da Matemática Júnior” para ser implementado em sala de aula. Espera-se que o jogo potencialize a aprendizagem, revise os conteúdos já estudados e os enriqueça, que oportunize ao aluno contato com várias representações para um mesmo objeto de aprendizagem, além de possibilitar que atribuam sentido ao algoritmo, construam estratégias de antecipação e conferência de resultados e proporcione um momento lúdico de troca e aprendizagem entre os mesmos; que eles sintam prazer em jogar.