O presente resumo de experiência aborda um projeto que está em desenvolvimento em uma escola pública na cidade de Campinas (SP) e que surgiu como um contraponto às novas medidas adotadas no currículo escolar e pela demanda dos próprios alunos da escola. Baseado em metodologias ativas e ensino por investigação, o projeto contempla os conteúdos de Biologia cobrados em vestibulares, como o Enem e a Comvest, e que são base para a formação intelectual dos indivíduos. Com isso, é de caráter do projeto, tentar criar uma atmosfera mais justa na disputa do vestibular, visto que o novo currículo, adjetivado de “flexível”, alavanca ainda mais a desigualdade entre as duas redes. Ele ocorre durante aulas semanais, que eram para contemplar itinerários de temas esgotáveis e em círculos, de uma 3ª série de ensino médio e tem tido uma boa recepção por parte dos alunos. Em uma pesquisa feita em uma das aulas do projeto com 26 alunos da turma, presentes no dia da pesquisa, 80% irão prestar algum vestibular. É um número agradável, tendo em vista que, mesmo em meio a tantos desestímulos, há uma parcela boa que pretende chegar ao ensino superior.