O trabalho apresenta uma análise crítica do programa “Aprender para valer”, iniciativa da Secretaria Municipal de Salvador que tem como objetivo promover a alfabetização em idade regular, e elevar os níveis de qualidade em Língua Portuguesa e Matemática. O programa é voltado para os anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas da rede municipal, e é apresentado como instrumento de apoio aos professores em sua formação e atuação pedagógica. Profissionais estes que lidam com diferentes projetos educacionais os quais nem sempre conversam entre si. O “Aprender para Valer” adota método sintético dando grande ênfase às sílabas, e portando, segue um modelo tradicional e perspectiva empresarial, preocupada com resultados em curto prazo. A crítica, então, é feita com base nas ideias de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Suas concepções de alfabetização valorizam o uso social e cultural da escrita em oposição à mecanização e abstração observadas no programa acima referido.