O envelhecimento da população representa um dos principais fenômenos demográficos e sociais do mundo e o envelhecimento ativo surge como um novo paradigma, para atuar nesses desafios individuais e coletivos, procurando uma melhora na qualidade de vida dos idosos. Desta forma, foi adotada uma pesquisa exploratória descritiva, que busca investigar como a qualidade de vida do idoso é influenciada pela atividade laboral. Foi realizado um estudo com a aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu formato curto (Whoqol-bref). Os participantes da pesquisa foram selecionados por conveniência e composta por 87 respondentes, moradores na cidade de Santos/SP, que foram divididos em três recortes etários: um de idosos de 60 a 62 anos, outro idade entre 65 a 79 anos e o terceiro de idosos de 80 ou mais anos. Tendo sido excluídos todos os indivíduos com idade inferior a 60 anos e que se encontrassem permanentemente doentes ou incapacitados. Para medir o impacto da qualidade de vida, foram utilizadas variáveis referentes à autoavaliação do estado de saúde (escala Likert de 5 pontos:1-débil/5-exelente) e à satisfação com a vida (escala de 0- completamente insatisfeito a 10-completamente satisfeito). Os resultados sugerem que a prática de um envelhecimento ativo, principalmente com a participação social e laboral, contribui para a saúde e para qualidade de vida dos idosos que desejam ser úteis e ativos economicamente, criando, assim, alternativas de intervenção que visam esse bem-estar, demonstrando a importância de se resgatar as percepções, anseios e expectativas dessa população.