O objetivo deste trabalho é analisar a composição do discurso da independência e da autonomia da pessoa idosa em uma Instituição de Longa Permanência (ILPI). Este estudo teve como base a Teoria Seleção, Compensação e Otimização segundo paradigma Lifespan que se caracteriza como um modelo psicológico de envelhecimento ativo composto por possibilidades de reinventar suas condições e novas formas envelhecer. Quando se aborda o presente tema, é preciso definir que a independência está relacionada de maneira direta com as capacidades físicas e funcionais da pessoa idosa, ou seja, isso se refere à maneira como o sujeito está demonstra aptidão para realizar suas atividades cotidianas sozinho sem a ajuda de outros. Já a autonomia se refere a sua capacidade de gerenciar-se, tomar decisões e planejar seus objetivos. O presente artigo se trata de uma pesquisa-ação de caráter qualitativo na qual foram utilizadas a observação participante e entrevista semiestruturada como principais instrumentos para coleta de dados. A análise de conteúdo dos dados evidenciou a emergência de duas categorias: Categoria 1: O que é independência. Categoria 2. O que constitui autonomia. A realidade epidemiológica exige das instituições modificações em suas práticas cotidianas, sucedidas de políticas públicas exclusivas para as instituições, com definições claras de seu papel e diretrizes para uma prática qualificada. Como resultado a independência quanto funcionalidade ainda se destaca em comparação a autonomia vivenciadas pelos idosos considerando pontualmente as condições biopsicossociais em que estes se encontram envoltos.