A imagem da pessoa idosa apresentada na mídia é comumente estereotipada e não se adequa às verdadeiras necessidades dessa faixa etária, isso porque em sua maioria são extremistas - ou é retratado como alguém fragilizado, dependente e hostil ou de forma romantizada. Assim, a partir desse estudo, espera-se promover uma discussão acerca da representação da figura da pessoa idosa, visto que a identidade da mesma não necessita ser sinônimo de declínio, perda de força, autonomia ou potência. Para isso, foi realizada uma pesquisa integrativa na Pubmed através da chave de busca ((Social Representation[MeSH Terms]) AND (Video-Audio Media[MeSH Terms])) AND (Aged[MeSH Terms]), dos últimos cinco anos. Enquanto resultados, destacam-se propagandas sociais direcionadas ao público idoso e marcadas por componentes de consumo, sendo entendido que este nicho está financeiramente ativo, e atraído por consumos interligado a estética, juventude e a busca pelo retardamento da velhice; predominância de uma velhice na qual a pessoa vive eternamente com alguém ao seu lado, envelhece e morre com seu parceiro, e não possui limitação alguma e a não identificação das pessoas que chegam nessa faixa etária nesses anúncios. Conclui-se necessário combater a idealização acerca do envelhecimento, bem como, estudos que forneçam informações sobre essa faixa etária a fim de colaborar para a valorização da figura do idoso realista, não idealizada.