No Brasil, com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta o número de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante, juntamente com a desinformação e costume da automedicação favorece a polifarmácia, que é definida como o uso concomitante de quatro ou mais medicamentos, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS). O uso concomitante de diversos fármacos pode alterar seu mecanismo de ação por interação medicamentosa, sobrecarga renal e hepática, piorando o quadro clinico do paciente. O presente estudo vem com objetivo de evidenciar o uso discriminado de diversos medicamentos pelos idosos, bem como seus riscos o os motivos pelos quais ocorre essa prática. Para a realização do mesmo, foi realizada uma revisão de literatura de artigos científicos nas bases de dados, como Scielo, BVS e Lilacs, utilizando os descritores: saúde do idoso, polifarmácia e doenças crônicas, unidos pelo conector booleano AND. A população geriátrica costuma utilizar medicamentos indicados por mais de um prescritor e costuma não relatar os medicamentos já utilizados, fazendo com que acumule substâncias e proporcione a competição medicamentosa entre os fármacos, por ligação à proteínas plasmáticas e sítios de ligação, favorecendo diminuição de efeitos ou até mesmo efeitos tóxicos. A função renal é de extrema importância quando se trata de fármacos, uma vez que a maioria destes passam pelo metabolismo hepático e em seguida pela excreção de seus metabólitos pelos rins, e justamente essa associação entra as doenças crônicas e medicamentos sobrecarregam-os, comprometendo seu funcionamento. Dada a sua importância, é fundamental o debate sobre esse tema, a fim de melhora de prognóstico da população.