O objetivo do estudo foi investigar o efeito da suplementação proteica associado ao exercício resistido sobre o controle glicêmico, formação dos produtos de glicação avançada (AGE), equilíbrio postural, a força muscular em idosos vivendo com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2). Métodos: Trata-se de um Ensaio Clínico Randomizado e Triplo Cego. A população do presente estudo foi composta por 26 homens vivendo com diabetes tipo 2 (DM2) com idade entre 65 e 79 anos. Os idosos foram randomizados e aleatorizados em três grupos: Grupo Proteína, Grupo Maltodextrina e Grupo Controle. O treinamento resistido foi de 12 semanas, duas vezes por semana, em cada exercício foi realizado 3 séries entre 8 a 12 repetições para grandes grupos musculares: “press” peitoral, remada, legpress, cadeira extensora, flexões plantares dos gastrocnêmios e flexões abdominais. Além disso, receberão suplementação de 20 g de proteína do soro do leite (whey protein), carboidrato (maltodextrina) ou placebo, de acordo com o grupo após o treino de força, ambas diluídas em água. As seguintes avaliações pré e pós treinamento foram aplicadas: Avaliação da força por meio da dinamometria isocinética de joelho, uma repetição máxima (1RM) e força de preensão palmar. O equilíbrio postural foi avaliado pelo BesTest os produtos de glicação avançada (AGE) foram realizados pelo leitor de AGE. Controle glicêmico por análises bioquímicas. Resultados: Houve diferença significante em todos os grupos pré e pós treinamento, porém sem diferenças entre os grupos nos parâmetros de força, equilíbrio postural. Em relação ao perfil glicêmico, o grupo que suplementou com proteína obteve um valor de resistência à insulina nos momentos pré e pós. O consumo de WP em idosos com DM2 não aumentou o efeito do TR nas medidas de força muscular, tarefas funcionais e diminui a resistência à insulina