O envelhecimento populacional é um evento que acontece mundialmente e isso se dá devido ao aumento da expectativa de vida e de melhores acessos aos serviços de saúde. No entanto, os índices de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s), principalmente nessa faixa etária, têm aumentado ao longo dos anos, por isso, o monitoramento dos dados de consumo alimentar dos idosos pode trazer diversos benefícios para a construção de ações de tratamento e prevenção contra essas doenças. Diante disso, a pesquisa tem como objetivo avaliar os marcadores de consumo alimentar dos idosos do estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo de característica transversal, realizado através dos relatórios gerados pelo Sistema de Vigilância Sanitária e Nutricional (SISVAN) de 2022. A amostra foi composta por 3.298 pessoas e o resultado mostrou que 93% realizavam no mínimo, as três refeições principais no dia e 28% tinham o hábito de realizar as refeições assistindo televisão. Em relação aos alimentos in natura e minimamente processados, observou-se que 89% consumiram feijão, 80% frutas e 75% legumes e verduras. Já no que se refere aos alimentos ultraprocessados, 56% dos idosos haviam consumido no dia anterior, 28% havia consumido o grupo de embutidos e 26% comeram macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado. As bebidas adoçadas foram ingeridas por 36%. Diante dos resultados, é possível concluir, que a maioria dos idosos do Rio Grande do Norte, tem hábitos alimentares saudáveis, de acordo com o que é recomendado pelo Guia Alimentar Para a População Brasileira e isso pode se dá devido a uma maior preocupação com o cuidado com a saúde nessa fase, já que uma alimentação saudável é capaz de proporcionar uma melhor qualidade de vida e longevidade.