Introdução: Destarte, a fase tardia da vida que engloba a população em situação de rua tendo em maior parte condições complexas de saúde física e/ou mental. Tendo assim, um certo desafio devido ao acesso precário dos serviços de saúde ficando claro nos cuidados primários. Dessa forma, os idosos nessas situações delicadas tem-se que suportar uma carga mental, física, comportamental e social desproporcional, que não tem vivencia neste cenário. Objetivo: Investigar o acervo científico acerca da saúde mental no processo de envelhecimento em pessoas em situação de rua. Metodologia: Este trabalho se trata de uma revisão bibliográfica a partir da base de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde: LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores: Envelhecimento “and” saúde mental “and” pessoas em situação de rua, obtendo-se 41 artigos. Após aplicar filtros: texto completo, inglês, português e últimos 5 anos, foram obtidos 8 artigos e, após análise pelos critérios exclusivos, permaneceram os 8 estudos. Resultados e discussões: Entre as principais contribuições dos referenciais, diante das causas de aumento da prevalência de problemas em saúde mental da população idosa em situação de rua, destacam-se a desigualdade enraizada na sociedade e as barreiras que são impostas aos serviços de saúde mental, devido à falta de atenção e prioridade. Além disso, ressalta-se as condições de saúde precárias intimamente ligadas a violações dos direitos humanos, principalmente no que tange aos direitos básicos de moradia, saúde e trabalho. Resultante a isso, os idosos nesta situação, de constantes desafios, carregam traumas ao longo de sua vida, tornando-os vulneráveis aos transtornos mentais. Considerações finais: Constatou-se, assim, a necessidade de iniciativas para expandir e/ou fortalecer os serviços de tratamento interdisciplinar para pessoas em situação de rua, manter políticas públicas voltadas especificamente para essa população, pois apesar da relevância social da temática, com pouco enfoque no eixo temático.