Introdução: O bom funcionamento cognitivo é de extrema importância para execução de tarefas do cotidiano. Porém, sabe-se que com o processo de envelhecimento há o declínio cognitivo que compromete essas atividades, bem como a funcionalidade do indivíduo idoso. O funcionamento cognitivo piora em condições de disfunções autonômicas cardíacas, e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) representa um biomarcador fisiológico do funcionamento cognitivo. Objetivos: Elucidar evidências sobre a correlação entre a cognição e a VFC através da utilização de dispositivos vestíveis, bem como o uso da plataforma de monitoramento remoto. Metodologia: Estudo do tipo transversal, descritivo e analítico com abordagem quantitativa, realizado na cidade de Campina Grande-PB, no Centro Municipal de Convivência dos Idosos (CMCI). Foram incluídos idosos comunitários de ambos os sexos, independentes e ativos, e excluídos aqueles que apresentaram patologias que o incapacitaram fisicamente. Resultados: 61 idosos foram incluídos na presente pesquisa, com uma média de idade de 73,27 (DP=6,98), com predominância do sexo feminino (75%), e o sexo masculino (24,6%). Através do teste de correlação, evidenciamos que não houve uma correlação significativa entre a Prova Cognitiva de Leganês (PCL) com as variáveis de VFC (RMSSD, PNNi50 e SDNN). Considerações finais: Embora nossos resultados destoem do que é apresentado na literatura, o estudo fornece informações relevantes acerca da relação entre a VFC e cognição na população idosa.