SILVA, Carla Cailane Cenci et al.. Depressão em idosos: desafios na atenção básica. Anais do X CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/101945>. Acesso em: 23/12/2024 07:09
Introdução: O cuidado ao idoso com depressão, uma doença relativamente comum, de curso crônico e recorrente, é um tema importante entre os profissionais de saúde. A existência desse transtorno causa impacto diretamente na vida dos familiares e a dificuldade do acesso ao tratamento de qualidade no contexto de atenção básica influencia nessa realidade, resultado de diversos fatores que podem ser mitigados. Objetivo: Identificar os desafios da equipe de saúde na atenção primária, no âmbito da assistência ao paciente idoso com depressão. Metodologia: O estudo foi elaborado como uma revisão de literatura na Biblioteca Virtual em Saúde com os descritores Idosos, depressão e atenção básica; publicados de 2018 a 2023. Foram obtidos, inicialmente, 2.048 artigos que, após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram reduzidos a um corpus amostral de 6. Resultados: Os estudos mostraram que que o profissional de saúde enfrentam dificuldades em diagnosticar e tratar a depressão no idoso de forma eficiente e precoce, o que é uma realidade lamentável, uma vez que esse diagnóstico precoce poderia tornar o tratamento mais resolutivo, diminuindo, assim, os riscos de complicações. Além disso, é considerável o número de profissionais que não se sentem capacitados para o atendimento a esses pacientes com transtornos mentais, visto que não conhecem toda estrutura que podem ofertar, inclusive o apoio matricial, ou até mesmo não sabem como utilizá-las. Considerações finais: Observa-se então, na literatura, que o modelo hierárquico de atendimento em saúde fragmentou e burocratizou nas formas de interação entre os serviços de saúde, o que gerou a desresponsabilização ao invés de corresponsabilidade entre as equipes da atenção básica, o que ocasionou a dificuldade na integração do cuidado, no entanto, o apoio matricial, quando compreendido pelos profissionais da saúde, pode diminuir a descentralização do cuidado e aproximá-lo do paciente, nesse caso, o idoso com depressão