Objetivo: Comparar escalas avaliação da dor neuropática/DN pessoas com diabetes mellitus. Metodologia: Estudo transversal de abordagem quantitativa, a pesquisa foi realizada em duas Unidade Básica de Saúde de Ceilândia, amostra de 213 indivíduos divididos em dois grupos n=150 (diabéticos) e n=63 (controle). Variáveis analisada: sócio e demográficas perfil clínico; caracterização da antropometria (IMC); dados bioquímicos; avaliação da dor por escala da Escala Numérica (EN 0-10 pontos), quanto sua prevalência, duração e qualidade de dor foiinvestigada pelo Questionário abreviado de McGill. A DN foi investigada por dois métodos, o primeiro de perda da sensibilidade protetora (PSP) e pela Escala de Dor Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs – LANSS. A análise dos dados pelo SPSS® versão 20.0. Resultados: Prevaleceram mulheres, com faixa etária 62±10,0 anos, (Mín. 35, Máx. 85 anos), a prevalência de DN pela LANSS foi de 20,2% (n=43) e tinham maior intensidade de dor (p=0,004) comparando o grupo com e sem DN, e na avaliação da DN pela PSP foi de 36,6% (n=78), e a mediana intensidade de dor no grupo DN foi 7,5 (intensa), semelhante entre grupos sem e com DN (p=0,270). Os descritores de dor encontrados pelo McGill, na categoria sensitiva (Dor Calor/queimação, Latejante e Doída), afetiva (Cansativa/exaustiva seguida por Castigante/cruel). O perfil bioquímico e clinico identificaram que o grupo de diabéticos esterificados pela LANSS e PSP eram similar as variáveis, mantinham o tempo de DM entre 9 a 10 anos, os diabéticos tinham obesidade grau I, controle tinha sobrepeso. Conclusão: Os participantes eram mulheres idosas, a prevalência de DN pela escala LANSS atingiu o percentual de vinte e dor moderada, e na escala PSP foi superior ao percentual cinquenta e tinham dor intensa. Os descritores de dor sensitivos utilizados foram, Dor Calor/queimação, Latejante e Doída. Na categoria afetiva foram Cansativa/exaustiva seguida por Castigante/cruel.