Objetivo: Relacionar a crônica com depressão e ansiedade de pacientes com Diabetes mellitus (DM). Método: Estudo transversal, amostra n=50, participantes pertenciam a Unidade Básica de Saúde do Distrito Federal, caracterizou a dor crônica com duração maior que 3 meses, a intensidade de dor foi mensurada pela escala numérica de dor (EN 0 a 10 pontos). Foi também caracterizado Diagnóstico de Enfermagem (DE) de dor crônica da Taxonomia de enfermagem da NANDA. A Ansiedade e Depressão foi avaliada pelo Hospital Anxiety and Depression Scale/HADS (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão). Resultados: A prevalência foi de 36,0% para participantes com ansiedade e 32,0% com depressão, acometendo mulheres entre 60 e 69 anos. A relação entre intensidade de dor foi descrita como moderada em 36,0% dos que tinham ansiedade e de 32,0% nos que tinham depressão. Pacientes obesas apresentaram mais ansiedade e depressão. Na análise das características definidoras do DE de dor crônica foi considerada a alteração da capacidade em continuar atividades prévias, sendo que 61,1% tinham ansiedade e 56,3% apresentaram depressão. Na alteração do padrão de sono, 72,2% com ansiedade e 56,3% com depressão. Através do autorrelato, usando escala padronizada de dor, 98% apresentaram ansiedade e depressão. Os fatores relacionados ao DE 88,9% com aumento de IMC tinham ansiedade e 93,8% com depressão. Já na alteração no padrão de sono 72,2% com ansiedade e 56,3% depressão, outro fator, 92% com idade ?50 anos, 93,8% com ansiedade e 88,9% com depressão. Conclusão: A dor foi identificada como moderada nos casos com ansiedade e com depressão. Prevaleceram mulheres que tinham dor crônica, sendo ela relacionada à ansiedade e à depressão. O DE dor crônica foi caracterizado por autorrelato usando escala padronizada de dor, uso de instrumento padronizado de dor, alteração da capacidade em continuar atividades prévias, alteração no padrão de sono e fadiga.