A Lesão por Pressão (LP) se caracteriza como uma descontinuação de tecidos que sofreram pressão constante, cisalhamento ou fricção. Facilitada em proeminências ósseas e em pacientes que apresentam fatores como nutrição e perfusão prejudicadas, além de condições comórbidas, estando altamente associado a prolongadas internações hospitalares. Identificar as principais fragilidades na assistência de enfermagem prestada ao idoso hospitalizado que contribuem para o aparecimento e/ou agravamento de lesões por pressão. O presente estudo refere-se a uma revisão narrativa feita em julho de 2023. Para sua elaboração ocorreu coleta de dados nas plataformas Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde foram selecionados 21 artigos que abordavam vertentes do tema proposto. De acordo com os artigos analisados, observou-se que LP nos idosos hospitalizados são decorrentes de fatores intrínsecos e extrínsecos ao organismo. Deste último, foram encontrados o longo tempo de internação e a negligência ou inefetividade de alguns profissionais da enfermagem frente às estratégias preventivas. A mudança de decúbito e avaliação da pele sob dispositivos, por exemplo, são, por vezes, esquecidos ou pouco valorizados no cenário de cuidados críticos, fatores que somados às fragilidades fisiológicas do organismo idoso, propiciam o aparecimento ou agravamento de LP. Conclui-se que a assistência do enfermeiro caracteriza fator fundamental no curso do desenvolvimento de lesões por pressão em idosos hospitalizados. Destacando-se a necessidade de fortalecimento da educação continuada, do uso dos instrumentos de avaliação de riscos e planejamento da assistência, da realização da prevenção e do seu papel como educador da equipe multiprofissional. Dessa forma, é viabilizado a melhoria na qualidade da assistência, a diminuição do tempo de internação, menores custos institucionais e redução do sofrimento do paciente e familiares.