RESUMO: Devido ao crescente aumento da população idosa mundial em especial nos países em desenvolvimento como o Brasil, observou-se a necessidade e criação de iniciativas que promovessem atividades voltadas para este público, nesta perspectiva temos as Universidades aberta à Terceira Idade (UnATI), que tem por objetivo fornecer informação e estimular a reflexão sobre questões da cidadania e a efetivação dos direitos sociais, assim como, possibilita a inserção do idoso no contexto social e acadêmico, contribuindo para o seu bem-estar, através do desenvolvimento de oficinas e cursos temáticos com abordagens em três áreas: saúde e lazer; arte e cultura e novos conhecimento. O objetivo do presente trabalho é analisar o impacto da oficina de Educação em Saúde desenvolvidas no Programa de extensão “UNATI/UNESP/Campus de Franca” na qualidade de vida da pessoa idosa inscrita no programa. A investigação parte de uma revisão bibliográfica com enfoque nos conceitos de envelhecimento, qualidade de vida, educação e Universidades Abertas à Terceira Idade. Conclui-se que em toda a literatura pesquisada, no que se refere a mudanças comportamentais ocorridas pela participação na UNATI, foram citados pelos participantes uma melhora na socialização, no sentido de sentirem-se mais extrovertidos e com maior facilidade de fazer amizades, o desejo de obter novos conhecimentos, a melhora da depressão; de sentirem-se mais felizes, adquirirem conhecimentos e a melhora da autoestima. Pode-se perceber que estas instituições trazem grandes benefícios, de acordo com a literatura esta iniciativa oportuniza rever os estereótipos e preconceitos associados ao envelhecimento, estimular a autoestima, o resgate da cidadania, incentivar a autonomia, a independência, a autoexpressão e a reinserção social em busca de um envelhecimento bem-sucedido.