A educação é um direito social e deve ser ofertada para todas as faixas etárias. De modo que, a pessoa idosa quando inserida em processos formativos que promovam a transformação humana e que se volte para aspectos concretos da vida é oportunizada a vivenciar a plenitude da terceira idade. Nesse quesito, é importante a aplicação da gerontologia educacional, que implique em mudança de perspectivas sobre a educação na terceira idade, com superação de eufemismos e que estimule o englobamento de estratégias educacionais que sejam libertadoras, amenizando os estigmas sociais que limitam a inserção da pessoa idosa em espaços formais. Dessa forma, tem-se por objetivo refletir sobre a inserção da pessoa idosa em processos formativos. Trata-se de um estudo teórico-reflexivo, oriundo da perspectiva de uma equipe de enfermeiros, motivados por inquietações sobre processos formativos, que através do aporte teórico em bases de dados (Scielo, Pubmed, Medline) buscaram discutir as dimensões educacionais e formas de inserção do idoso em atividades educativas, problematizando a realidade, apontando lacunas e potencialidades para transformação no ensino. Observou-se que, historicamente a temática formação encontra-se vinculada ao meio acadêmico. Entretanto, no que tange o envelhecimento é relevante a ampliação da concepção sobre o termo, de forma que sejam valorizados o saber popular e a história de vida desse indivíduo. E assim, estimular a sinergia entre educação popular e ensino formal, efetivando a educação como área transversal e potente para a evolução humana, superando qualquer tipo de etarismo. O que mais se aproxima de uma educação formativa para idosos, se conforma na Universidade Aberta a Terceira Idade. Portanto, a escolaridade é um fator protetor em relação ao risco de desenvolvimento de demência e para que haja a adesão é necessário adequação arquitetônica e pedagógica que impacte no engajamento da pessoa idosa e a estimule a frequentar espaços formativos.