O delirium, caracterizado por um estado confusional agudo, configura-se como um distúrbio neuropsiquiátrico, muito comum em idosos, no ambiente hospitalar. Sendo assim, objetivou-se determinar a incidência do delirium em idosos e verificar seus fatores de riscos. O estudo tratou-se de uma revisão bibliográfica, utilizando as bases: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Sistema Latino Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo). Ao final da busca foram escolhidos os estudos científicos publicados nos últimos 05 anos. Foram utilizados os seguintes termos: Delirium, Incidência, Fatores de riscos, Idosos. As pesquisas mostraram uma alta incidência do delirium em idosos hospitalizados, sendo muito comum em Unidade de Terapias Intensiva (UTI), estando associada ao aumento do tempo de internação e da mortalidade. Sua etiologia é complexa e multifatorial, apresentando como fatores de risco: infecções, privação de sono, consumo de álcool, uso de poli farmácia, incluindo psicotrópicos, má nutrição, distúrbios metabólicos, entre outras comorbidades, podem ser fatores que levam ao desfecho desse distúrbio. Observou-se nas pesquisas a importância do reconhecimento desse transtorno, principalmente no ambiente hospitalar, onde são atendidas muitas doenças crônicas, pois o delirium é muitas vezes subdiagnosticado, sendo tratado meramente como um transtorno psiquiátrico, levando a um aumento nas taxas de mobimortalidade. Considerando que o delirium tem um grande impacto nos desfechos clínicos e na qualidade de vida dos pacientes, a identificação desse distúrbio, como também dos fatores de risco pode ser a forma mais eficaz do diagnóstico correto do delirium, desenvolvendo estratégias de prevenção, monitoramento e tratamento.