Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo, sendo considerado a forma de demência mais comum entre pessoas idosas. O Alzheimer ainda tem a sua causa desconhecida, mas acredita-se que seja causado por um conjunto de fatores genéticos responsáveis por afetar o cérebro ao longo da vida. A doença é incurável, porém o tratamento visa adiar a evolução do quadro e preservar por mais tempo as funções intelectuais, dentre os tratamentos farmacológicos existentes, destacam-se aqueles com medicamentos com base na Cannabis. Objetivo: Descrever a importância do Cannabidiol no uso terapêutico na doença de Alzheimer. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão integrativa, do qual utilizou-se das seguintes bases de dados virtuais para busca dos estudos: Scientic Eletric Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde Psicologia Brasil (BVS-Psi) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (Lilacs) utilizando os seguintes descritores: “alzheimer”; “cannabis” e “tratamento terapêutico”, idiomas: português, inglês e espanhol, no período de 2013 a 2023. Discussão/Resultados: Os resultados apontaram implicações terapêuticas significativas e promissoras do uso do Cannabidiol para o tratamento do Alzheimer, bem como a diminuição de sintomas motores e cognitivos, e ação neuroprotetora. Além disso, a substância apresentou efeitos adversos leves, como sonolências e boca seca. Considerações finais: Conclui-se que a Cannabis é uma substância viável, dada suas propriedades terapêuticas prósperas no que diz respeito a saúde neuronal, e sua abordagem exibi resultados positivos em relação a melhora sintomatológica, recuperação e qualidade de vida para pacientes afetados pelo Alzheimer. Sendo assim, as pesquisas sobre as vantagens da utilização do Canabidiol para fins terapêuticos são eficazes para o aprimoramento da medicina e a quebra de paradigmas sobre a cannabis.