A Úlcera diabética do pé é caracterizada como um advento preocupante da descompensação do Diabetes Mellitus, sendo mais incidente em idosos diabéticos e se manifestando como lesões infeccionadas no pé que destroem a pele atingindo até a derme. Seguindo essa linha de pensamento, a Federação Internacional de Diabetes estimou que 1 em cada 10 pessoas terá diabetes até 2045 e que essa doença crônica diminui o processo de cicatrização de feridas. Tendo em vista as complicações do pé diabético, nota-se que a progressão dessas úlceras, caso não sejam tratadas, potencializa os riscos de amputação dos membros inferiores nesses indivíduos. Nessa perspectiva, o objetivo deste estudo é analisar o aumento das chances de amputação dos membros inferiores em pacientes idosos com pé diabético. Em relação ao referencial teórico-metodológico, trata-se de um estudo do tipo revisão da literatura. Para coleta de dados foram feitas buscas na base de dados PUBMED, MEDLINE, BVS e GOOGLE ACADÊMICO utilizando os descritores: “Diabetes”, “Pé diabético”, “Idoso” e “Amputação” conforme DeCS, priorizando artigos publicados entre o período de 2018 a 2023 nos idiomas português e inglês. No que tange à discussão da temática, nota-se que as úlceras do pé diabético são difíceis para serem tratadas e constituem a complicação diabética mais frequente, o que desencadeia em hospitalização e resulta em casos de perda do pé a cada 30 segundos em todo o mundo. Isso acontece porque o processo de cicatrização do corpo é lento, devido ao índice glicêmico alto e às complicações microvasculares, o que faz com que a úlcera do pé progrida e venha a comprometer outras regiões do membro inferior, levando, por conseguinte, ao mecanismo de amputação cirúrgica. Assim, esse procedimento cirúrgico pode ser feito tanto em localidades próximas ao dedo do pé quanto acima do tornozelo.