A polifarmácia é uma situação comum nas pessoas idosas, ocorrendo quando esses fazem uso de sete ou mais medicamentos que são utilizados, majoritariamente, para o tratamento de doenças crônicas. A administração diária de um grande número de princípios ativos pode acarretar em RAMs (reações adversas a medicamentos), muitas delas evitáveis pela intervenção do profissional farmacêutico através dos serviços clínicos por ele prestados. Metodologia: foi realizada uma revisão narrativa da literatura de três estudos observacionais, nos quais foram observados 216 idosos internados em uma unidade hospitalar durante 6 meses (134 mulheres e 82 homens). Assim, foi observado o funcionamento das funções orgânicas e se houve redução dos casos de RAMs após a intervenção do farmacêutico. Resultados e discussão: os medicamentos mais utilizados foram os antipsicóticos e benzodiazepínicos; encontrou-se a prescrição de muitos vasodilatadores que foram descontinuados seguindo critérios da literatura, anti-hipertensivos que foram prescritos sem uma indicação precisa. Desse modo, intervenções por serviços farmacêuticos foram executados a cerca de 83,3% dos pacientes, resultando numa redução do número de medicamentos e o número de reações adversas a medicamento, os idosos incluídos na revisão tiveram em média na chegada aos hospitais 7,2 +/- 3,3 medicamentos, na admissão de 5,8 +/- 2,7 na alta. Sendo evitáveis a partir da revisão da farmacoterapia e monitoramento de sinais e sintomas e a análise de exames laboratoriais. Conclusão: Sendo assim, vale destacar que o cuidado farmacêutico é importante para otimização do tratamento de idosos polimedicados, assim como possuem comorbidades que podem ser agravadas com o surgimento de reações adversas ao medicamento, sendo um problema econômico para o sistema de saúde e fisiológico para o indivíduo, gerando danos a sua saúde. Portanto, os serviços clínicos providos pelo farmacêutico geram impacto positivo tanto na qualidade de vida dos pacientes quanto nos custos relacionados à saúde