Artigo Anais do X CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

O PROCESSO DE CUIDAR DA PESSOA IDOSA NO PERIOPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA

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Publicado em 20 de dezembro de 2023

Resumo

No Brasil, é crescente o número de idosos submetidos a procedimentos de cirurgia bariátrica. A indicação formal segue os mesmos critérios já estabelecidos para a população em geral e visa a melhoria das condições de saúde. Nesse contexto, o idoso ao ser internado traz consigo incertezas e medos, requerendo do enfermeiro as habilidades para o manejo das possíveis alterações físicas e psicossociais que o paciente possa apresentar. Dessa forma, o estudo objetiva relatar o processo de cuidar do paciente idoso internado para cirurgia bariátrica à luz da Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. Elegeu-se como tipo de estudo a modalidade relato de experiência, por ser ferramenta da pesquisa descritiva por meio da qual se pode apresentar uma ação conjunta vivenciada por enfermeiros que atuam numa Unidade de Clínica Cirúrgica, de um hospital-escola localizado em João Pessoa/PB. Ancorados no referencial teórico, os enfermeiros buscam compreender as alterações físicas e emocionais do idoso, no pré e pós-operatório. Assim, preenchem o checklist de cirurgia segura, esclarecem dúvidas, administram anticoagulantes e outras medicações buscando prestar uma assistência individualizada. Percebe-se que o procedimento cirúrgico se mostra eficaz na redução do risco de eventos cardiovasculares e no controle de comorbidades. A taxa de complicações e de mortalidade são semelhantes àquela das demais faixas etárias. No pós-operatório, há o cuidado na restauração do equilíbrio fisiológico e emocional, no ensino sobre o autocuidado, na orientação sobre as medicações orais maceradas, na pouca ingesta hídrica, na deambulação precoce, no alívio da dor, na quantificação da diurese e na preparação para a alta hospitalar. Portanto, pode-se observar todo um mecanismo de desenvolvimento de um cuidado integral, possibilitando rápida recuperação, menor tempo de internação, redução de complicações e maior adaptação biopsicossocial, garantindo autonomia ao paciente e a excelência e a eficiência do cuidado prestado.

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