As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), são um conjunto de patologias que representam um dos principais desafios de saúde pública, devido a sua alta prevalência e mortalidade mundial. As DCNT possuem como peculiaridades, grandes períodos de latência e seguimento prolongado, são exemplos de DCNT: doenças cardiovasculares, diabetes e neoplasias. Dentre algumas condições que predispõe o surgimento de DCNT, o avanço da idade é um fator responsável por ocasionar o enfraquecimento do funcionamento homeostático de diversos sistemas fisiológicos, acarretando por exemplo, a adesão ineficaz de terapias medicamentosas resultando na alta da prevalência de internações, demências, mortes, dentre outros agravos. Estudos demonstram que a qualidade de vida em idosos com DCNT pode ser em alguns casos, melhorada com intervenções medicamentosas e cirúrgicas, no entanto, também foi evidenciado que as intervenções não farmacológicas favorecem o desfecho efetivo desses pacientes. Esse trabalho tem como objetivo evidenciar a importância das intervenções não farmacológicas em pacientes com DCNT. Na fundamentação teórica foi efetuada uma revisão de literatura, consultado dezoito publicações acadêmicas, escritas em português, publicadas nos últimos cinco anos em alguma das bases: SciELO, BDTD e Google Scholar, os descritores em saúde adotados foram: Idoso Fragilizado, Intervenções não Farmacológicas, Doenças crônicas não transmissíveis. Diante os critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados onze artigos e descartados sete. Nos achados, as intervenções não farmacológicas, como: monitoramento remoto da saúde, orientação sobre práticas de saúde, acompanhamento de atividade física e práticas de medicina tradicional chinesa, melhoraram a qualidade de vida de pacientes com DCNT. Para alcançar as metas terapêuticas, objetivando a prevenção de complicações e controle das DCNT é essencial que o idoso esteja consciente da necessidade de mudanças no estilo de vida, cabendo aos profissionais de saúde, realizar orientações sobre as comorbidades e adaptar as intervenções ao contexto social, econômico e cultural do paciente.