É perceptível que o processo de envelhecimento e o crescimento do número de idosos na sociedade têm evoluções significativas resultando no aumento da expectativa de vida global. Entretanto, observa-se que a vivência deste processo pode promover o enfrentamento de enfermidades crônicas progressivas e debilitantes que comprometem sua qualidade de vida. Considerando este cenário, os cuidados paliativos emergem como uma abordagem essencial para garantir um envelhecimento digno, proporcionando suporte físico, emocional, psíquico e espiritual. Diante disso, este artigo científico tem como objetivo apresentar a importância dos cuidados paliativos e suas abordagens para essa faixa etária. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foram utilizadas informações extraídas de bases de dados nacionais e internacionais como: Scielo, Google Acadêmico e a Biblioteca Virtual em Saúde. Assim, serão abordados os princípios fundamentais dos cuidados paliativos, destacando a importância da comunicação efetiva, do alívio dos sintomas, do suporte emocional e da atenção às necessidades espirituais. Na busca por uma comunicação efetiva, é essencial estabelecer uma linguagem clara e aberta com o paciente. Além disso, é necessário proporcionar alívio para a dor e outros sintomas perturbadores, integrando ao âmbito clínico do cuidado. No processo de envelhecimento, identifica-se que podem ocorrer perdas significativas, tanto físicas quanto sociais. Nesse sentido, é importante adotar medidas que promovam a adaptação e o enfrentamento dessas dificuldades. Buscar significado e sentido, mesmo diante do processo de envelhecimento, torna-se essencial, incorporando uma abordagem espiritual que respeite as crenças e princípios individuais. Percebe-se que é fundamental que profissionais de saúde, familiares e cuidadores estejam cientes da importância dos cuidados paliativos e atuem sintônicos objetivando um envelhecimento saudável e confortável. Além disso, as políticas públicas de saúde devem ser desenvolvidas e implementadas para promover o acesso equitativo aos cuidados paliativos em todas as fases da vida, assegurando que ninguém seja negligenciado em seu processo de envelhecimento.