MUNIZ, Leonilce Cris Bandeira et al.. . Anais do X CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/101773>. Acesso em: 23/12/2024 07:38
Introdução: A Insuficiência Venosa é definida por retorno venoso prejudicado. Cerca de 38% da população brasileira é acometida por doença vascular. O Enfermeiro participa na avaliação, elaboração de protocolos, seleção e indicação de novas tecnologias em prevenção e tratamento de pessoas com feridas. Interferem negativamente no portador de Úlcera Venosa: limitações físicas, incapacidade para atividades laborais e cotidianas, atividades diárias restritas e autocuidado, afetando relações familiares, causando distúrbios de auto imagem corporal, sentimento de impotência e isolamento social. Objetivo: mostrar o manejo clínico e a importância da terapia compressiva para uma cicatrização efetiva e constante reavaliação no tratamento de úlcera venosa. Método: Trata-se de pesquisa exploratório-descritiva do tipo estudo de caso. A coleta de dados ocorreu entre 5 de dezembro de 2022 a 12 de janeiro de 2023, numa Clínica de Enfermagem particular especializada em tratamento de feridas, em Campina Grande, Paraíba. Resultados: Inicialmente foi realizada e solicitada coleta de cultura com antibiograma, remoção de tecido desvitalizado através de desbridamento instrumental conservador. A limpeza foi realizada com Soro Fisiológico 0,9% e Clorexidina Degermante 2% na pele íntegra e sabonete com Polyhexametileno de Biguanida (PHMB) 0,2% e solução com PHMB 0,1% no leito da ferida. Quanto ao tratamento tópico, optou-se por gaze com PHMB primária e espuma de Poliuretano com Íons de Prata secundária, associados à terapia compressiva, através de enfaixamento multicamadas com faixas elásticas de algodão. Efetivou-se a cicatrização aos 38 dias de tratamento. O tratamento apresentou-se eficaz devido a estudos apresentarem cicatrização em mais de 80 dias, sendo para a maior parte excedente aos 6 meses, mas cerca de 40% convivem com a ferida por anos. A escolha adequada da terapia tópica é fundamental para facilitar e acelerar o processo cicatricial, avaliando a cada troca de curativos a resposta à conduta e adesão do paciente ao tratamento.