O processo de envelhecimento pode acarretar mudanças biopsicossociais, gerando vulnerabilidade no processo de autonomia da pessoa idosa, o que pode ocasionar dificuldades na compreensão do seu processo de saúde-doença. A educação em saúde tem um papel essencial para promoção da saúde e prevenção de agravos, a qual possibilita a alfabetização da sua comorbidade à pessoa idosa, trazendo maior conforto e qualidade de vida. Este estudo tem por objetivo relatar a experiência sobre a importância da educação de saúde de maneira assertiva as pessoas idosas na visita domiciliar. Trata-se de um relato de experiência desenvolvido a partir de uma visita que foi realizada nas práticas assistenciais, a domicílio, pelos acadêmicos em enfermagem na matéria “Saúde do adulto e do idoso na atenção básica” em uma unidade básica de saúde do nordeste, no mês de novembro de 2022. Foi elaborado um roteiro para a visita domiciliar com os acadêmicos e a professora de enfermagem, a partir do dados obtidos pelo Prontuário Eletrônico do Cidadão e quando foi realizado a consulta de enfermagem na residência da pessoa idosa, percebeu-se que ela tinha outro diagnóstico diferente dos que estavam apresentados no prontuário, assim, foi realizado uma educação em saúde a paciente que entendeu seu diagnóstico e a importância da sua adesão ao tratamento medicamentoso, a qual não tinha sido ofertado as informações da sua comorbidade e como ela poderia influenciar diretamente na sua qualidade de vida. Conclui-se que a educação em saúde pode ser utilizada como uma ferramenta poderosa no auxílio da promoção à saúde e, consequentemente, no aumento da qualidade da pessoa idosa, dando autonomia em seu processo de saúde-doença.