O aumento da longevidade e a redução das taxas de mortalidade nas últimas décadas marca a importância de mais estudos acerca da modificação do perfil demográfico uma vez que, atualmente são 37,6 milhões de pessoas idosas no Brasil, totalizando 15,1% da população e com projeções de duplicar até 2042 de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Dessa forma, justifica-se também o aumento da busca institucional de longa permanência para idosos. Assim, esse trabalho visa descrever o processo de adaptação e integração da pessoa idosa residente em instituição de longa permanência. Para isso, foi realizado um estudo descritivo, do tipo relato de experiência em um lar geriátrico com fins lucrativos em Natal/RN. Os principais resultados apontam que ao chegar são frequentes sentimentos de medo, incerteza, solidão que aos poucos são substituídos por identificação, pertencimento, confiança e sociabilidade. Entre os motivos para optar pelas instituições de longa permanência para idosos (ILPIS) destacam-se relações familiares, não possuir filhos e cônjuges, comprometimento cognitivo e dependência para as atividades básicas de vida diária. Ademais, para além de mais estudos e publicações, tornam-se necessários relatos para melhor compreensão da vivência dos mesmos, bem como, para desmitificação da institucionalização.