A doença de Alzheimer (DA), por ser uma doença neurodegenerativa, sua evolução apresenta várias fases, tais como agitação, agressividade, déficit de memória, podendo evoluir para total dependência. São muitos os tratamentos atualmente para a doença, no entanto, das diversas estratégias terapêuticas usadas para acalmar idosos com DA, a música tem se destacado. Esse trabalho visa analisar a eficácia da música enquanto estratégia terapêutica para idosos com Doença de Alzheimer. Trata-se de uma revisão de literatura, por meio da recolha nas bases de dados Lilacs, Pubmed e SciELO, com recorte nos últimos 5 anos. Os resultados mostram que os efeitos terapêuticos da música, começaram a ser estudados de forma científica, após a II Guerra Mundial, com ex-combatentes feridos e hoje tem contribuído com pacientes de diversas patologias. Estudos de 2020, mostram a música como relevante estratégia de expressão e de entretenimento, devendo ser utilizada para intervenção em pacientes com Alzheimer. A música como agente terapêutico na DA tem sido pauta de estudo de 11 autores que estão em consonância, nos últimos 5 anos, apontando que a sensibilidade, a emoção, a percepção e a memória musical podem permanecer por mais tempo no cérebro, diferente de outras formas de memórias em pacientes com DA. Um estudo realizado na USP concluiu que a música usada com pacientes de DA melhora a agitação, promove liberdade, estabilidade, foco e, transmite afeto através das emoções. Conclui-se que, essa, ainda é uma temática complexa, onde cabe mais estudos, no campo das neurociências e da medicina, no entanto, estudos investigados, já sugerem a música como terapêutica que não deve ser descartada em pessoas idosas com DA, sendo considerada forma de intervenção que promove redução de sintomas de ansiedade e insônia, adequando a pessoa idosa a uma melhor qualidade de vida em cada etapa da doença