O Brasil, atualmente, possui cerca de 30 milhões de brasileiros acima dos 60 anos de idade, correspondendo a cerca de 14% da população do país, evidenciando um envelhecimento populacional. Tal quadro traz consigo o aumento de internações hospitalares por injúrias relacionadas à idade, dentre elas as quedas, as quais podem ocasionar lesões traumáticas, destacando-se a fratura femoral. A fratura de fêmur é um dos traumas mais comuns em pacientes idosos, usualmente relacionados a fatores de risco como: fragilidade óssea, situação socioeconômica, comorbidades, desordens cognitivas e aspectos nutricionais. Diante da relevância da temática, foi realizada uma revisão integrativa de literatura com objetivo de compilar estudos e sintetizar as informações obtidas. A busca de dados foi feita na base de pesquisa PUBMED, LILACS e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), com o recorte temporal de 5 anos (2018-2023). Utilizou-se a combinação (elderly AND femoral fracture), obtendo-se 664 trabalhos, dos quais 18 foram selecionados por atenderem o objetivo da pesquisa. Assim, a diminuição das funções fisiológicas em pacientes idosos propicia o surgimento de patologias como a osteoporose, sarcopenia e neuropatologias, que levam a um aumento significativo do risco de quedas, culminando assim na fratura femoral. Além disso, com o envelhecimento, têm-se a redução da concentração de cálcio, albumina e vitamina D, corroborando para uma baixa densidade óssea, acometendo principalmente mulheres pós-menopausa, e sendo um fator agravante para o número de casos. Desse modo, a fratura de fêmur é considerada uma das lesões mais graves que acometem a terceira idade, podendo levar à morte, dado que 1 a cada 4 idosos, em média, morrem dentro de 1 ano após a fratura. Logo, tal evento está diretamente relacionado à diminuição da expectativa de vida dos idosos, sendo, portanto, digno de atenção especial.