Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

OS ECOS DO RACISMO NA ESCOLA E NO MUNDO

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

O presente trabalho, proposto como uma roda de conversa, reúne experiencias docentes das professoras do primeiro segmento do ensino fundamental, entrecruzam saberes e fazeres, vislumbrados na pesquisaformação, proposta como urgência do cotidiano escolar face a barbárie do racismo no Brasil e no mundo. Traz como escopo, a intenção de positivar e fortalecer a importância da prática pedagógica das professoras na luta antirracista, a partir do reconhecimento do estudante como sujeito político-histórico-sociocultural, reforçando sua condição cidadã diante dos processos sociais de colonização e descolonização. Neste sentido reforçamos a necessidade de perfilhamento identitário na formação das professoras, a partir do reconhecimento do contexto sócio- cultual dos atores sociais envolvidos. Trata-se de um estudo de caso, na rede municipal de São Gonçalo/RJ, protagonizado pelas professoras da Escola Municipal Irene Barbosa Ornellas, localizada no bairro de Jardim Catarina. Considerando-se os mais diversos mecanismos de homogeneização individual e coletiva, ressaltando também as discussões em prol das diferenças, evidenciando os mecanismos nos quais as crianças são vitimadas por posturas eurocêntricas, bem como a (des) articulação teóricas e práticas pedagógicas antagônicas a diversidade. O tema abordado, almeja trazer à baila o lócus da formação das professoras de alfabetização, frente o cotidiano escolar, através de uma necessária revisão conceitual de infância e das representações do negro na sociedade. Ora, se as relações no cotidiano escolar se articulam em redes, o entendimento de tudo é um grande desafio, pois dependemos uns dos outros para conseguirmos atingir objetivos muito maiores, sendo imprescindível a realização de conexões entre saber e o fazer, para ensinar e sinalizar que as relações de cotidianidade na escola são tarefas bem mais complexas do que há tempos, seja ainda pela manutenção do antigo paradigma, ou seja, especialmente, pelo papel atual da escola como espaço de fomentações.

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