O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância das cotas sociais para a promoção de uma equidade alicerçada a uma reparação histórica. As cotas sociais são políticas de ação afirmativa que visam proporcionar oportunidades igualitárias para grupos historicamente marginalizados e excluídos, como negros, indígenas e pessoas de baixa renda. Inicialmente, é apresentado um panorama histórico e social que evidencia as desigualdades existentes na sociedade, como o racismo estrutural e a exclusão socioeconômica. São discutidos também os conceitos de igualdade e equidade, destacando a importância de reconhecer as diferenças entre os indivíduos e fornecer recursos e oportunidades adequadas para suprir as desigualdades. Em seguida, são abordados os principais argumentos a favor das cotas sociais. São apresentados estudos e estatísticas que comprovam a necessidade dessas políticas para corrigir as desigualdades e promover a inclusão social. No entanto, são apresentadas evidências que refutam essas objeções, mostrando que as cotas sociais não são uma forma de discriminação, mas sim de justiça social e reparação histórica. É ressaltado que as cotas sociais não são uma solução definitiva para as desigualdades, mas sim uma medida temporária enquanto são implementadas políticas mais amplas de combate às injustiças sociais. Desse modo, este trabalho é de cunho bibliográfico, pois enveredou em trabalhos já publicados, em ênfase no que falam os autores: Meira (2011); Fry (2004), Bayma (2012) e outros. Diante do exposto, é possível concluir que as cotas sociais são uma importante ferramenta para a promoção da equidade social. É fundamental reconhecer e combater as desigualdades existentes na sociedade, e as cotas sociais representam um passo importante nesse caminho, promovendo a inclusão e garantindo oportunidades igualitárias para grupos historicamente excluídos.