Tendo em vista a trajetória dos negros sob a qual reconhecemos os enfrentamentos ao racismo vividos incessantemente pela autora Carolina Maria de Jesus, torna-se inestimável expressar, através das memórias da sua infância, como o preconceito transforma de maneira árdua o futuro de uma criança em razão da sua cor. Nesta perspectiva, O Diário de Bitita proporciona o conhecimento da vivência da autora diante da discriminação, sendo relevante para as escolas retratar sua história para a valorização das diferenças de raça conforme as orientações da BNCC (2018) e da Lei 10.639/03. Desse modo, este trabalho propõe abordar uma proposta de leitura acerca da obra, utilizando como referencial teórico: Zilberman (2005), Hooks (2013), Ribeiro (2019), Cosson (2016). A metodologia do trabalho é de caráter bibliográfico, sendo desenvolvida uma sequência básica que conduz os leitores a experienciarem o decorrer da dura infância de Carolina. Portanto, com este estudo, pretende-se contribuir com as estratégias de ensino sobre o letramento literário para a construção de uma educação antirracista.