O presente trabalho tem como pressuposto inserir atividades de forma contextualizada para trabalhar a discalculia, uma vez que se apresenta como uma dificuldade de ordem neurológica em que o aluno tem ao lidar com as operações, com os números, bem como confundir os sinais matemáticos, e a inabilidade em aprender as sequências de fórmulas e as regras. Desta forma, afeta o rendimento escolar e causa desestímulo à aprendizagem. Neste sentido, O artigo é uma pesquisa-intervenção de teor descritivo e os objetivos fundamentam-se em: a) definir como se apresenta o processo de avaliação da discalculia; b) desenvolver atividades de intervenção reeducativa com ludicidade e a psicomotricidade. c) contribuir para o processos de desenvolvimento da autonomia e autoestima. Portanto, os procedimentos metodológicos foram elencados a partir de uma premissa de orientações que visaram promover a intervenção do psicopedagogo para contribuir a partir de uma prática em que fosse possível estimular o desenvolvimento nas resoluções de jogos da memória, quebra-cabeça, tangram, jogo de dominó, jogo das fichas e trilha de operações, atividades de ludicidade e psicomotrocidade, a fim de que o nível de raciocínio alcançassem de forma significativa, construindo relações quantitativas ou lógicas as operações e os conceitos matemáticos. As reflexões sobre o tema foram embasadas nas teorias de autores como Rau (2007), Gandro (2000), Bernardi (2014), Dalforni (2010), Garcia (1998) e Villas Bôas (2007). Diante disto, em uma abordagem qualitativa, os resultados apresentados demonstraram a importância de contextualizar o ensino da matemática com os elementos práticos do cotidiano dos estudantes com dificuldades, ajudando-os na inferência dos conceitos e a compreender as associações entre os números favorecendo, efetivamente, o desenvolvimento e a aprendizagem significativa e de forma lúdica.