Este artigo discute sobre materialidade escrita do aluno Surdo em momento de avaliação, em que aspectos como comunicação, cultura e metodologias de ensino tangenciam para o aspecto macro, ouvintista em detrimento do micro – Surdos. O estudo apoia-se, fundamentalmente, em Martín-Barbero (2009) e Moita Lopes (2006; 2013). Os procedimentos técnicos da pesquisa são de caráter bibliográfico e documental, pois a partir da amostra de uma produção textual de sujeito Surdo, e de dispositivos legais, bem como outros suportes epistemológicos temos pontos de intercessão cultural entre educador e educando. No contexto escolar do aluno Surdo e a avaliação que é feita no momento da “correção” do texto escrito deste sujeito, encontram-se entrelaçados constantes reflexões por parte da instituição de ensino e dos professores sobre a forma de avaliação, afinal, fomentar descentramentos e descolonizações durante esse processo são estratégias benéficas que incorporam o conhecimento tanto da informação, estabelecimento de comunicação, bem como do saber comum. A relação da realidade evidenciada no texto analisado e a prática de avaliação empregada, traça aspectos que demarcam a regularidade avaliativa às produções textuais de alunos, e como tais materializações comunicacionais são regularmente, interceptadas em ambientes de ensino, repercutindo, na performance comunicacional da teia micro ao qual Surdos pertencem na sociedade.