A universidade pública é um lugar de todos e para todos? “NA” universidade pública temos a ciência institucionalizada, como esta versa acerca das diferentes formas de concepção do conhecimento? “DA” universidade pública surgem pautas formativas que sugerem exemplaridades de como fomentar discussões e possibilidades de construção do conhecimento, tais vias têm como uma de suas estratégias a inclusão de todos os sujeitos? A presente proposta de pesquisa parte da inquietude quanto ao grande distanciamento do mundo dos saberes, por um lado, os saberes da tradição, rotulados muitas vezes como um arquivo morto e sem identidade, por outro, os conhecimentos científicos, encontrados na supremacia da ciência institucionalizada. Pelas vozes plurais, são usadas narrativas tendo como aporte a Teoria do Pensamento Complexo, proposta por Edgar Morin, crítico ferrenho à fragmentação do conhecimento. Estamos em constante reconstrução de sentidos, significados, valorações e perspectivas, quando se menciona “movimento(s)” como singularidade e pluralidade, implica compreender o movimento acadêmico organizador e propositivo de construção de possibilidades para o avizinhamento dos saberes, ressignificando “NA” e fazendo “DA” universidade uma instituição que compõe o tecido social. Consoante a isso, é salutar trazer à baila que o mundo das culturas, do trabalho, da produção, as ciências, as artes, a cidade e suas políticas, as ciberculturas, a diferença irredutível das pessoas e seus segmentos sociais, o meio ambiente e a diversidade dos seus entes, devem ser, para os espaços universitários, referências a serem implicadas às suas políticas e ações pedagógicas.