A experiência que relatamos aqui e que foi realizada em nossa escola se constituiu no momento anterior ao ensino híbrido, quando pensamos que seria primordial valorizar os espaços externos de nossa escola para receber nossa comunidade escolar. Dessa forma tivemos como objetivo a (re)organização do espaço externo escolar, com vistas ao acolhimento, e, também, como forma de contribuição para que pudéssemos assegurar o direito de aprendizagem, em especial, na Educação Infantil. Nosso trabalho se embasou no conceito de espaço físico considerado por Faria (1999) em que este não se resume a metragem. Ele “precisa se tornar ambiente, isto é, ambientar as crianças e os adultos” (p.70-71). Corroborando com a autora citada, tivemos a intenção de trazer mais cor para os espaços externos de nossa escola propiciando acolhimento, interações, explorações e/ou vivências que pudessem favorecer o movimento corporal, as brincadeiras e a contação de histórias, sempre procurando preservar os protocolos de enfrentamento da Covid -19. A fim de verificar a pertinência de nossa proposta temos o propósito de avaliar a utilização dos espaços externos, que foram revitalizados, a partir de observações e/ou registros de suas apropriações.