O presente artigo visa discutir as repercussões acerca da implantação das três primeiras instituições escolares do bairro Itararé e do Centro Social Urbano (CSU), prédios públicos fundamentais para a fixação da população e expansão urbana daquela região, que ao lado da Fundação Bradesco, escola privada e de cunho filantrópico, destacam-se naquele espaço como elementos urbanísticos e educacionais. A metodologia adotada para a realização desse trabalho compreende pesquisa de campo, levantamento, digitalização e análise de documentos acerca da história do bairro, assim como de seus prédios públicos e privados estudados; também foi realizada fundamentação teórica pertinente à temática investigada, baseados em autores como Décio Gatti Júnior, José Luís Sanfelice, Ester Buffa e Justino Magalhães. Construídos em um bairro pobre e marginalizado socialmente, as três primeiras instituições escolares do bairro, em parceria com o CSU, configuraram o principal centro irradiador de educação e cultura formal para aquele conjunto habitacional naquela época. A Fundação Bradesco, implantada alguns anos depois da inauguração do bairro, veio contribuir para a formação educacional daquela clientela carente. Dessa forma, o público e o privado, com realidades destoantes, colaboraram para a formação educacional dos primeiros moradores, ademais foram fundamentais para a urbanização do bairro.