A partir de discussões sobre a importância da EJA para os jovens e adultos marginalizados socialmente pelo mercado e pelo poder público, entendemos a necessidade de uma metodologia específica para o ensino de história na Educação de Jovens e Adultos. É interessante observar que, o ensino de história, pode e deve ser uma forma de construir e fortalecer a identidade e o caráter autônomo do pensamento do aluno na sua formação cidadã, porém o que é visto em sala de aula ainda é a forma positivista, onde se atém aos conceitos e datas de forma aligeirada e superficial sem que haja uma articulação com o que é conhecido pelo aluno. Nas salas de EJA, esse ensino de história é ainda mais superficial, pois acredita-se que não é interessante ao aluno que se entenda os processos históricos e sua influência na construção da sua cidadania. Ao longo da disciplina “Educação de Jovens e Adultos” ofertada no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), percebemos a necessidade de se discutir a formação do professor e do ensino de história nesta modalidade da educação na inclusão do aluno na escola e na comunidade enquanto sujeito. A nossa pesquisa para visará perceber se, há alguma preocupação, por parte do professor de história, em construir com o aluno uma identidade, a fim de incluí-lo na sociedade enquanto cidadão crítico atuante, visto que os alunos desse segmento, já são marginalizados pela própria escola e pelo Estado.