Partindo do pressuposto de que a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a primeira língua das pessoas surdas no Brasil, e que nem todos os professores que atuam na educação inclusiva com esses estudantes recebeu formação específica na área, a presente pesquisa, de abordagem qualitativa, teve como objetivo apresentar os principais aspectos que devem ser considerados ao atuar frente ao estudante surdo, principalmente, ao avaliar sua produção escrita, além de mostrar quais as adequações nos aspectos didáticos metodológicos a serem utilizados, em relação à leitura e a escrita da língua portuguesa na condição de segunda língua dos surdos e a influência da língua de sinais nesse processo. Apresenta também, os principais problemas lexicais e sintáticos enfrentados por esses estudantes no momento da escrita e a importância da presença do tradutor intérprete de LIBRAS na mediação da comunicação no contexto de ensino/aprendizagem desse aluno, para que o mesmo possa em condição de igualdade, se apropriar dos conteúdos acadêmicos.