A Educação de Jovens e Adultos (EJA) configura uma modalidade de ensino que busca atender pessoas que não tiveram oportunidade de concluir os estudos na idade comum. A falta de incentivo destes indivíduos se traduz como uma das maiores dificuldades no ambiente escolar, pois muitas vezes os conhecimentos trazidos por eles não são considerados no planejamento e na execução das aulas. O aluno necessita sentir-se sujeito da sua própria aprendizagem, de modo que perceba a importância dos conteúdos que são trabalhados em sala de aula, pois cada um tem seus anseios que devem ser respeitados. Este trabalho teve como objetivo refletir acerca da importância social da EJA no processo de inclusão através formação educacional básica e na maior participação destes indivíduos no âmbito social, buscando compreender a individualidade de cada aluno que a escola pretende formar, enquanto considera o conhecimento empírico de cada aluno, muitas vezes ignorados pelos docentes. Esta pesquisa fundamentou-se especialmente os estudos de Bieler (2004), Freire (2002), Haddad & di Pierro (2000) e Nicola (2003), que defendem a educação como um direito comum a todos, lutando para que a educação de jovens e adultos se faça uma de qualidade, onde a inclusão social de fato ocorra. Com isso contatou-se a necessidade de o docente pensar aulas baseando-se no cotidiano do alunado, utilizando-se de estratégias e metodologias de ensino instigantes e inovadoras.