Este trabalho analisa desafios do oferecimento da Educação Especial no Ensino Superior, considerando Políticas de Educação Inclusiva do Governo Federal. Educadores surpreende-se com alunos público alvo da educação especial (a.p.a.e.e)1em suas turmas no Ensino Superior. Com a democratização do Ensino no Brasil, a Educação Especial está em tela, autores e pesquisadores se debruçam sobre este tema e investem no debate com a Comunidade Acadêmica. Matrículas crescentes sugerem variações relevantes no processo de ensino-aprendizagem nos cursos de graduação, promovendo reflexões, questionando a Educação. Diante disso, o objetivo do estudo foi analisar políticas educacionais inclusivas implementadas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro concernente à inclusão dos alunos da referida modalidade. Objetivos específicos: identificar estudantes da Educação Especial na UFRRJ; caracterizar diretrizes voltadas ao atendimento das necessidades educacionais; caracterizar níveis de acessibilidade e ações/estruturas relacionadas ao processo inclusivo. Ponderamos o processo de inclusão educacional na UFRRJ, com base nas políticas públicas da área e na percepção destes estudantes. Esta pesquisa justificou-se pela exigência do cumprimento Legislativo e pela necessidade de evidenciar se em nossa Universidade, já há interlocuções com a Educação Inclusiva. Concluiu-se, ressaltando as fronteiras estabelecidas pelo instituído e pelo instituinte, que poucos avanços são percebidos a respeito do assunto e práticas derivadas deste diálogo são incipientes para designar a inclusão escolar como aquilo que promove ensino de qualidade, igualdade de oportunidades e a construção de valores éticos socialmente desejáveis. Este artigo deriva da Dissertação de Mestrado apresentada ao PPGEA/UFRRJ, como requisito parcial para obtenção do título Mestre em Ciências.
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