Os avanços obtidos no âmbito da Educação Especial são resultantes de inúmeras reivindicações, que
viabilizam a reformulação de leis já elaboradas e fomentam o surgimento de novas propostas articuladas
aos direitos humanos, para garantir e subsidiar a qualidade da educação no país. Nesse sentido,
objetivamos no presente estudo apresentar políticas que vem oportunizando o redimensionamento da
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva fomentando o processo de inclusão do aluno
com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na sala de aula regular, compreendendo como na realidade
escolar se constitui esse referido processo. Para a construção deste trabalho utilizamos como abordagem
metodológica a pesquisa bibliográfica e qualitativa. Concluímos que, mesmo não havendo ainda uma
inclusão efetiva, as políticas inclusivas estão colaborando para uma nova compreensão da Educação
Especial, entendendo a segregação como um método de fortalecimento de estereótipos sociais que
intensificam a fragmentação do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem dos sujeitos com
TEA. Mediante essas políticas, vem se construindo a concepção que estes discentes aprendem a partir
das experiências vivenciadas com os demais alunos, ou seja, da sua inclusão na sala regular,
possibilitando que os estudantes sem autismo também aprendam e se desenvolvam a partir da
convivência com os discentes autistas.