Este artigo é resultado de dois anos de pesquisa da dissertação do Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica que teve como um dos objetivos, identificar os níveis de pensamento geométrico de Van-Hiele em que se encontravam os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Observou-se que os conhecimentos mobilizados e as estratégias utilizadas pelos alunos para resolução das atividades geométricas dos quadriláteros, foram aplicados em conformidade parcial com as atividades. Como embasamento teórico, utilizou-se a Teoria de desenvolvimento dos níveis de pensamento geométrico e de aprendizagem geométrica do casal Holandês, Van-Hiele. A investigação foi realizada de forma empírica com alunos de escola privada, pertencentes à região metropolitana da cidade do Recife, na faixa etária entre 9 e 11 anos. Neste texto apresento o resultado da aplicação do pré e pós-teste, ou seja, o mesmo questionário aplicado no início e final da pesquisa (no caso do pós-teste, ocorreu depois da intervenção do uso do Software Régua e Compasso). Com tudo foi identificado o nível de conhecimento geométrico em que os alunos se encontravam e como estavam ao final da pesquisa. Como resultado, foi possível identificar que os alunos estavam bem abaixo do que representa o nível 1 de Van Hiele. Com aplicação da sequência didática foi oportuno levar os sujeitos a desenvolver estratégias para construção dos quadriláteros. Identificando no pós-teste que os sujeitos avançaram. Ficando evidente que existem subcategorias antes ao modelo de Van-Hiele num processo de reconhecimento e de transição para o nível de análise, o que nos faz inferir que possam existir subcategorias desse processo de desenvolvimento de aprendizagem.