Artigo Anais II CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

O DIÁLOGO SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA COMO FATOR DE INCLUSÃO

Palavra-chaves: GÊNERO, DIVERSIDADE SEXUAL, EDUCAÇÃO, CURRÍCULO Comunicação Oral (CO) GT-09 - INCLUSÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
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Publicado em 15 de novembro de 2016

Resumo

Esse artigo tem como objetivo analisar os enunciados discursivos numa perspectiva foucaultiana nos textos argumentativos dos alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Poeta Manoel Bandeira em Olinda, com o intuito de compreender qual a representação desses alunos em relação à diversidade sexual, gênero e os direitos dos alunos homossexuais dessa referida Instituição. A escola como agência do conhecimento proporciona a desideologização e, consequentemente o acolhimento solidário das pessoas que se comportam de uma forma diferenciada em relação à heteronormatividade? Durante séculos a diversidade sexual foi tida como pecado, doença, perversão sexual e crime sendo a Igreja e a Ciência autoridades responsáveis pela difusão desse pensamento. Felizmente a Ciência não conseguiu provar suas hipóteses e a Igreja também reconhece que a não reprodução sexual não é motivo suficiente para condenar pessoas uma vez que os idosos, pessoas não férteis e até casais heterossexuais que decidem não ter filhos, e nem por isso são proibidas de vivenciarem sua sexualidade. Dessa forma não existe justificativa plausível para tanto ódio e intolerância e a Escola não pode continuar favorecendo comportamentos discriminatórios ao não punir a homofobia eou não mudar o currículo de forma a questionar as desigualdades sociais e as relações assimétricas de poder. Apesar da incompletude dessa pesquisa podemos perceber que os tabus e o silêncio ainda imperam na escola em relação à discussão sobre gênero e diversidade sexual e isso contribui para a evasão, o fracasso acadêmico e pessoal desses jovens e adolescentes que, por não suportarem a pressão física e psicológica se voltam para o uso de drogas, tentam e/ou praticam o suicídio, passam a vida fugindo de si mesmos e não conseguem desenvolver relações sociais saudáveis com parceiros e com a sociedade de maneira geral. É possível observar que o bullyng homofóbico também contribui com a indisciplina uma vez que a escola não procura resolvê-lo de forma eficaz. Felizmente algumas escolas já despertaram para a urgência de discutir gênero e diversidade sexual como forma de diminuir o ódio e a intolerância, minimizando, dessa forma os sérios problemas educacionais e sociais.

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