Este trabalho foi constituído com o objetivo de elaborar um marco histórico relatando as primeiras leis e normas do ensino no Brasil, apontando os primeiros passos (iniciativas) da formação de professores, desde os tempos do governo imperial com a chegada da Companhia de Jesus (escolas jesuítas) aos tempos de hoje, com educação, tecnologia e ensino superior à base das diretrizes de educação. Metodologicamente, a pesquisa foi documental e fez-se uso das bases documentais existentes no arcabouço legislativo que dispõe ou fixava as normas de procedimentos para o ensino no Brasil, utilizando como recurso operacional a documentação pública disponível nos órgãos governamentais através dos arquivos eletrônicos e publicações acadêmicas que versam sobre a matéria historicamente. Foram eleitos o tempo cronológico e conjunto de normas, segundo os aspectos peculiares especificamente aos que versam sobre a formação de profissionais (professores) da Educação no Brasil. Como resultado da pesquisa, com um histórico a partir do início da colonização brasileira, quando os primeiros jesuítas aqui chegaram, em 1549, chefiados pelo padre Manuel da Nóbrega. A missão jesuíta veio para cumprir as normativas do Rei de Portugal, D. João III, ou seja: o ensino na nova terra deveria ser dirigido aos filhos dos índios e dos colonos portugueses. No entanto, tal tentativa foi de pronto suplantada pelo Ratio Studiorum – plano pedagógico jesuíta, sustentado pela Companhia de Jesus – cuja educação era voltada para as elites, centrada nas chamadas humanidades e ministrados em colégios e seminários, adotando princípios dogmáticos e seguindo os preceitos da ordem. O marco histórico da formação de professores no Brasil mostrou a tímida ação do Estado para que acontecesse e fossem atendidas suas demandas ao longo do tempo. E como aprendizado, tem-se a experiência de uso do método documental refletido na adequação científica do que é histórico, rebuscando valores antigos, e aprendendo criar valores novos.