Esta pesquisa versa sobre m-learning, apresentando uma pesquisa de campo sobre o uso dos aparelhos digitais móveis em instituições de ensino no processo de ensino e de aprendizagem. O objetivo central foi investigar como alunos e professores de quatro escolas públicas de Patos-PB utilizavam tecnologias digitais móveis - TDM, discutindo também as possibilidades da m-learning, uma demanda da e para a escola atual. Buscou-se embasamento teórico nas ideias de André Lemos (2009) quando trata sobre cultura da mobilidade e as reflexões sobre aprendizagem móvel e ubíqua foram norteadas pelas produções de Moura e Carvalho (2011), Moura (2010, 2009) e Saccol et al (2011) bem como Gomes (2013). A investigação foi estruturada como um estudo de caso descritivo e a coleta de dados foi realizada por meio de questionário com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de cada unidade escolar investigada e com grupo de professores voluntários das mesmas escolas. Como resultados, identificou-se que 90% dos discentes possuíam celular/smartphone e os outros 10% não tinham, entretanto utilizavam, tendo assim acesso ao recurso. Já na amostra dos professores 96% possuíam celulares, sendo que 44% dos docentes investigados já utilizaram o aparelho como recurso pedagógico, mesmo tendo conhecimento sobre a proibição estadual relacionada e disposta na Lei Estadual n° 8.949. Enfatiza-se, então, a necessidade de alterar esta lei para que o uso pedagógico do smartphone e suas possibilidades sejam normatizados, concretizando a m-learning desde o Ensino Fundamental.