Este estudo apresenta o impacto da disciplina de Psicologia da Educação direcionada ao curso de formação de Geografia. Este artigo pretende apresentar os dois modos como os jovens contemporâneos geram e organizam o conhecimento. É nesta concepção, que há dois sujeitos que estão inseridos na docência universitária, o narrativo que mobiliza o pensamento narrativo, e o cartesiano mobilizando o pensamento científico. Os dois modos revolucionam a estrutura da mente dos sujeitos cognitivos. Foi feita uma pesquisa com os estudantes de licenciatura em Geografia na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Pau dos Ferros. Constata-se através dos textos que os modos de pensamento dão-se circunstancialmente no seu cotidiano. Os resultados deste estudo revelam que a cultura da era moderna disponibiliza instrumentos aos educadores para que haja mudança no ato de educar e formar os futuros professores. Em contrapartida, a docência universitária insiste em não reconhecer os espaços sociais superestimulantes aos quais os jovens anseiam, retrocede à era contemporânea, formando sujeitos que não atendem às expectativas que a sociedade os impõe, os conteúdos são memorizados, cristalizados com padrões de linearidade, há uma carência na docência no fomento da auto estima dos discentes. É imprescindível que o currículo seja reformulado para que se adapte à era da contemporaneidade, pois caso contrário, continuará o fracasso escolar do ensino básico ao superior no processo de ensino/aprendizagem.