Objetivo: descrever sobre a evidência da Síndrome de Burnot em profissionais de Enfermagem. Metodologicamente foi realizada uma pesquisa de revisão integrativa nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde e Enfermagem, LILACS e SciELO, usando os descritores “Síndrome de Burnout”, “profissional de enfermagem”, “saúde mental”, compreendendo nove artigos e uma dissertação. O estudo consolidou-se no processo de compilação dos principais resultados e tendo por base a análise de conteúdo de Bardin. Nos resultados tem-se que a Síndrome de Burnout é um tipo ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantém uma relação constante e direta com outras pessoas como médicos, enfermeiros, psicólogos e professores. Enfermeiros fazem parte de uma profissão caracterizada, em sua essência, com o cuidado. Trata-se de um processo e não de um estado em si. Os sinais e sintomas estão interligados a despersonalização, manifestações emocionais, físicas e comportamentais. O tratamento da síndrome consiste em encaminhamento ao psicólogo, sessões de relaxamento, terapia e fármacos antidepressivos. São importantes para que se tenha um trabalho sadio evitar a manifestação da síndrome: trabalhar com o que se gosta, construir um bom relacionamento entre colegas, excesso de empregos, aproveitar folgas, não exigir perfeição da equipe, separar a vida profissional da pessoal. Conclui-se que se faz necessário a realização de outras pesquisas envolvendo o profissional enfermeiro para que todos tomem conhecimento da gravidade da síndrome, pois uma vez desenvolvida por qualquer profissional, este não poderá realizar suas atividades profissionais, com a consciência e fidelidade que consta no juramento desta profissão.