A obesidade é um doença crônica de origem multifatorial caracterizada pelo acúmulo de tecido adiposo no organismo. Recentemente, estudos sugerem que alterações da microbiota intestinal podem estar associadas à obesidade devido sua influência no metabolismo energético e atuação diferenciada em magro e obesos. Dentre a variedade de espécies que residem na microbiota intestinal, dois filos demonstraram estar envolvidos com a fisiopatologia da obesidade: Bacterioidetes e Firmicutes. Dessa forma, esse trabalho teve por objetivo apresentar revisão de literatura a respeito da relação da microbiota intestinal no desenvolvimento da obesidade a partir de experimentos realizados anteriormente em ratos e humano. Realizou-se uma revisão de literatura a partir de 26 artigos publicados em bancos de dados como Scielo, BVS e Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento entre os anos de 2001 a 2015. Observou-se então que a flora intestinal difere entre indivíduos obesos e magros, no qual há uma diferença nas proporções dos filos de Bacteroidetes e os Firmicutes, no qual devido a está disbiose, resulta em maior ganho de peso corporal dependendo do tipo prevalente de colonização.