O câncer consta de uma doença grave que acarreta sinais e sintomas que levam a debilidade, angústia e incapacidade, sendo a dor o principal adjuvante, comprometendo significativamente a qualidade de vida do paciente, inspirando um cuidado holístico e efetivo. O presente estudo objetiva descrever os tipos de dor oncológica; demonstrar a importância do uso de terapias complementares nas diferentes abordagens à dor oncológica; a importância da comunicação interdisciplinar na assistência ao paciente oncológico; e instigar novas concepções terapêuticas alternativas. A metodologia consistiu em uma pesquisa qualitativa, do tipo revisão de literatura, desenvolvida a partir da Biblioteca Virtual de Saúde, com coleta de material bibliográfico em Fevereiro de 2016, sendo encontrados 69 artigos e selecionados 11 que se enquadraram nos critérios de inclusão. Os resultados apontam que dentre os tipos de dor oncológica estão: a nociceptiva, a neuropática e a psicológica, e dentro desta última, a emocional. Sendo que as mesmas por vezes são subnotificadas, dificultando seu tratamento. Quanto às terapias complementares, estas são de primordial importância no manejo da dor oncológica, uma vez que a terapia medicamentosa diminui sua eficácia em longo prazo, e essas se apresentam como uma alternativa viável, mas que só podem ser alcançadas através do diálogo e colaboração no trabalho interdisciplinar. Conclui-se então que o trabalho profissional em equipe junto à família traz uma melhora significativa na condição do paciente oncológico.